Nove máquinas maravilhosas, uma incrível missão: desvendar os segredos do universo. Como era de se esperar, todas são especiais, mas nada pode prepará-lo para encarar uma dessas gigantes pela primeira vez. "Grande" não faz justiça a elas, feitas com dezen.

O QUE É?
É o maior e mais poderoso acelerador de partículas do mundo.

TAMANHO:
O túnel em formato de anel tem 27 quilômetros. A pé, levaria cerca de quatro horas para caminhar por ele. No espaço que ocupa, é possível colocar as ilhas Bermudas, o principado de Mônaco e quatro vezes a cidade do Vaticano.

LOCALIZAÇÃO:
Está enterrado a 80 metros da superfície, na fronteira entre a França e a Suíça.

PARA QUE SERVE?
Para investigar a natureza fundamental da matéria, ao recriar as condições que existiram logo após o bigbang, e procurar as hipotéticas partículas Higgs. O LHC vai acelerar prótons quase à velocidade da luz e fazê-los colidir de frente com uma energia de até 14 trilhões de elétron-volts – sete vezes mais doque a energia gerada no mais poderoso acelerador existente, o Tevatron, no Laboratório Nacional Fermi, em Illinois.

POR QUE É TÃO GRANDE?
Na verdade, o LHC é pequeno. O motivo é a redução de custos. No lugar de cavar um túnel caro para instalar o novo acelerador, os físicos decidiram dividir o LEP, o acelerador de elétrons e pósitrons anteriormente instalado no CERN, e substituí-lo pelas 50 mil toneladas de equipamentos necessárias para o LHC.

QUEM TRABALHA NELE?
Nele, é possível encontrar 600 cientistas e engenheiros de aproximadamente 30 países.

ESTÁGIO ATUAL:
Mais de um terço dos imãs necessários já chegaram ao CERN.

CUSTO:
Cerca de US$ 2,5 bilhões.