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Aniversários e outras datas comemorativas geralmente são um tempo para celebrar. No mundo da computação, entretanto, há datas não tão positivas: em 2007, por exemplo, acontece o aniversário de 25 anos dos vírus para computadores. Em 1982, um vírus escrito por Richard Skrenta, estudante dos Estados Unidos na época com 15 anos, começou a aparecer nos sistemas do Apple II. A comemoração, que ganhou inclusive um artigo na revista “Science”, refere-se somente ao ano de criação da praga, pois sua data exata não é certa.

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Conhecido como “Elk Cloner”, o vírus infectava o sistema operacional se copiando em disquetes e mostrava uma poesia mal-feita com seu nome -– sua intenção não era causar danos, mas criar uma brincadeira. Algumas pessoas gastaram algum tempo se preocupando com a ameaça, mas quase ninguém previu que esse era apenas o começo de uma indústria multimilionária de antivírus.

Apesar desse começo sem muito crédito, os vírus e malwares hoje fazem parte de nosso dia-a-dia. O problema cresceu de forma lenta nos anos 80, mas não passou muito tempo antes que realmente começasse a dizer a que veio. Em 1988, a praga “Morris Worm” se espalhou pelo mundo, causando interrupções na recém criada internet. Em 1992, houve um grande apelo em relação ao vírus Michelangelo, que ameaçava destruir dados em máquinas infectadas. Desde então, muitos códigos maliciosos tiveram seus 15 minutos de fama, causando prejuízos de bilhões de dólares.

Mudança de foco
A parte mais visível sobre os riscos dos malwares de hoje é a financeira. Se os códigos maliciosos da década passada eram o equivalente on-line para o grafite, o malware de hoje é como os criminosos que querem roubar sua carteira. Isso levou a ataques muito mais silenciosos, porque uma visibilidade muito grande pode diminuir os lucros. O foco não é mais mostrar uma mensagem ou apagar dados -– e sim usar a máquina para enviar spams, capturar documentos e roubar dados pessoais do usuário.

A opinião pública tem o pensamento de que o problema dos malwares é da Microsoft. Computadores da Apple, por exemplo, não parecem sofrer tanto como os com Windows. O Linux também é colocado como uma possível opção -– porém, nenhum sistema é totalmente imune.

O Windows sofre mais por diversas razões -– algumas decisões na arquitetura dos sistemas deixaram seus produtos mais vulneráveis. Além disso, existe um outro agravante: por ser a empresa dominante no mercado, sofre mais ataques. E há um fato básico em relação à segurança: quanto mais funções no programa, maiores as oportunidades para o desenvolvedor cometer um erro.

Mesmo com os melhores esforços dos pesquisadores, os malwares não irão desaparecer tão em breve. Computadores são extremamente difíceis de serem deixados seguros, e os humanos são, geralmente, a ligação mais fraca -- tanto que os criminosos se aproveitam geralmente de sua distração e ingenuidade para infectar computadores e continuar espalhando suas pragas.

Fonte: G1


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