O DrinkOrDie era especializado em criar cracks, pequenos programas que possibilitam que softwares piratas possam rodar sem um número serial, para aplicações de grandes empresas como Adobe, Microsoft, AutoDesk, Symantec e Novell e de outras companhias menores, todos armazenados em servidores com dados criptografados, para escondê-los da polícia.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos atribui à organização de Griffiths a distribuição de mais de US$ 50 milhões em software durante seus oito anos de operação, o que ajudou a levar à prisão mais de 40 indivíduos.
Griffiths, que no grupo atendia pelo codinome "Bandido", vivia em Bateau Bay, na Austrália, onde passou cerca de três anos preso enquanto lutava contra a extradição. Sem êxito nessa batalha, foi extraditado para os Estados Unidos em fevereiro de 2007 para ser julgado por seus crimes de pirataria. Em 20 de abril de 2007, confessou culpa, conforme noticiou o site Technology News Daily.
"Seja cometido com uma arma ou um teclado, roubo é roubo. E para aqueles inclinados ao roubo de propriedade intelectual aqui, ou do outro lado do mundo, fiquem avisados que nós podemos e iremos encontrá-los", ameaçou o promotor americano Chuck Rosenberg.Fonte: Terra