A Apple liberou nesta semana uma atualização para brechas de segurança descobertas recentemente no telefone celular multimídia iPhone. Entre os problemas está uma falha que pode ser usada por pessoas mal-intencionadas para ganharem acesso às informações armazenadas no telefone.

A atualização é feita via iTunes, software utilizado para o gerenciamento das músicas do aparelho. A loja virtual da Apple com esse mesmo nome vende arquivos para os usuários do iPod e do iPhone – nesta semana, a companhia anunciou ter ultrapassado a marca de 3 bilhões de canções vendidas.

A falha que permite o roubo de dados do iPhone foi identificada por pesquisadores da Independent Security Evaluators, uma companhia que testa a segurança de computadores de seus clientes. Eles disseram ter conseguido assumir o controle de iPhones por meio de uma conexão Wi-Fi (de internet sem fio) ou fazendo os usuários acessarem um site com código malicioso, publicou o jornal.

De acordo com a agência de notícias Associated Press, esse tipo de ataque é “teórico”, já que não há informações de sua realização por parte de criminosos. Ainda assim, a atualização é útil porque previne ações desse tipo. “Uma das coisas mais incríveis do iPhone é o fato de podermos oferecer atualizações de softwares e correções de falhas via iTunes sempre que necessário”, afirmou nesta quarta-feira (1º) Jennifer Bowcock, porta-voz da Apple.

Lançado há um mês nos EUA, o iPhone mede 6,1 cm x 11,4 cm x 1,3 cm, pesa cerca de 140 gramas, tem câmera digital de 2 megapixels e tela de 3,5 polegadas sensível ao toque. Sua bateria tem duração de até oito horas para chamadas de voz, seis horas para uso de internet, sete horas para exibição de vídeos e 24 horas para música. O aparelho também tem sistema Bluetooth, para comunicação com acessórios sem fio e permite acesso à internet através de tecnologia Wi-Fi. Nos EUA, seus preços são US$ 500 (4 GB) e US$ 600 (8 GB).