Com o objetivo de ilustrar o baixo consumo de energia exigido pelo seu supercomputador baseado em Linux, a companhia SiCortex exibiu seu modelo de alta performance operando bilhões de cálculos por segundo, enquanto uma equipe variando entre oito e dez ciclistas pedalava para manter a supermáquina em funcionamento.

Pedalando bicicletas profissionais da marca Trek, os ciclistas produziram em média 260 Watts cada para alimentar eletricamente o supercomputador SC648, durante apresentação na feira de inovação tecnológica Wired NextFest, nos Estados Unidos.

Para a SiCortex, o consumo de energia tem se tornado uma das questões mais importantes a ser levada em conta na supercomputação, não só pelo que é exigido para operar os computadores, como também pela energia necessária para refrescar essas máquinas que geram muito calor, informou o site I4U.

"Há dez anos, essa análise era impossível até mesmo para os maiores computadores, e agora está sendo feita por uma máquina movida a bicicleta", comparou o CEO da SiCortex, John Mucci. "Mas essas ferramentas só vão proliferar se aprendermos a desenhá-las para serem auto-sustentáveis".