
Wagner Moura tem uma interpretação primorosa como o capitão Nascimento (do BOPE). É impressionante como o ator parece ser um membro da corporação nas cenas de ação na favela, onde tortura e mata traficantes; ou quando o seu personagem agride os policiais no curso de operações especiais do BOPE. É um belíssimo trabalho de composição do ator.
Outros dois destaques são Caio Junqueira e André Ramiro, que fazem o papel de Neto e Matias, respectivamente. Em nenhum momento há um desequilíbro na atuação dos dois ao lado de Wagner Moura. Caio e André incorporam de tal maneira os personagens que de fato parecem policiais honestos que buscam o BOPE para lutar contra a corrupção.
DENÚNCIA
“Tropa de Elite” é um retrato da inversão de

Outro ponto levantado no filme é a questão do usuário de drogas. Nos diálogos, é colocado abertamente que os consumidores também são responsáveis pela cadeia do tráfico. Para ilustrar essa denúncia, a atriz Fernanda Machado, que vive a estudante Maria, desenvolve um trabalho comunitário na favela, mas usa drogas.
Um fato curioso no roteiro: o BOPE não é colocado como ‘salvador dos fracos e oprimidos’. São exibidas cenas que mostram uma corporação que combate a violência com atitudes igualmente violentas. Em uma das passagens do longa, estes policiais dizem: “A gente não entra para morrer, a gente entra para matar.”
“Tropa de Elite” reforça o trabalho de José Padilha em ‘desvendar’ fatos reais, como aconteceu no documentário “Ônibus 174”.
Fonte: Ego
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E eles estão até vendendo o boneco do capitão nascimento, protagonizado por Wagner Moura no filme tropa de elite:
eupodiatamatando.com/2007/09/30/chegou-o-boneco-do-capitao-nascimento/