Compra de empresa que cria software para celulares aumentou expectativas pelo celular. Para companhia, aparelhos deveriam ser gratuitos, com lucros gerados por propagandas.
O Google construiu seu império com base nas ferramentas de busca, e pode agora estar trabalhando discretamente em um produto que, para os analistas de Wall Street, vai ajudar a empresa a aumentar ainda mais o valor de suas ações: um telefone celular.
Segundo a revista “Fortune”, apenas horas após uma reportagem ter afirmado nesta terça-feira (09) que o chamado Gphone poderia ser lançado em fevereiro de 2008, o Google anunciou a compra do Jaiku, uma empresa iniciante que oferece ferramentas de comunicação imediata pela web e para usuários de celulares. “O mundo do telefone celular tem muito maior alcance que a internet”, afirma Avi Greengart, analista da empresa de pesquisa Current Analysis. “O Google vê isso como o futuro”.
A entrada da empresa no mercado de celulares promete agitar a indústria de US$ 127 bilhões: para a companhia, os aparelhos deveriam ser gratuitos para os usuários e sem operadoras exclusivas, com os rendimentos sendo gerados a partir das propagandas. A jogada, apesar de ser bastante receptiva pelos usuários, não geraria uma boa relação com as operadoras telefônicas.
Além disso, o Gphone também pode ameaçar o iPhone, da Apple, como a nova estrela da indústria dos celulares. O Google e a Apple trabalharam próximos no passado, mas a novidade poderia testar esse relacionamento e forçar a Apple a tornar seu iPhone um aparelho mais aberto a modificações do que ele é atualmente.
Aplicações para telefones
Um porta-voz do Google não comentou os planos da empresa, mas não há dúvidas de que o gigante da internet tem planos ambiciosos para o mercado dos portáteis. A empresa se focou fortemente nos últimos anos em desenvolver serviços como o Gmail, vídeos, buscas e aplicações para mapas adaptados a telefones celulares.
“A chave para o Google é ter uma distribuição melhor”, afirma Greengart. “Eles já têm diversas de suas aplicações adaptadas para o uso em celulares, mas o problema é que os consumidores precisam fazer o download delas de forma independente, o que em muitos casos não é feito”.
É por isso que muitos estão especulando sobre o desenvolvimento de um aparelho próprio pelo Google. Para o analista Doug Anmuth, o telefone da empresa será “de baixo custo, simples e com um sistema operacional especialmente desenhado para aplicações na internet”. Ele também afirmou, em uma pesquisa, que o protótipo do Gphone já foi desenvolvido e que a empresa HTC, de Taiwan, será a responsável pela produção.
Uma mudança para a industria de hardware, com um desenvolvimento completamente diferente da industria dos softwares, poderia ser arriscada para o Google. Por essa razão, alguns observadores da indústria acreditam que a empresa não irá entrar no mercado de celulares. Para eles, a companhia irá lançar seu próprio sistema baseado no Linux para dar funções de mapeamento e busca aos celulares.
O Google construiu seu império com base nas ferramentas de busca, e pode agora estar trabalhando discretamente em um produto que, para os analistas de Wall Street, vai ajudar a empresa a aumentar ainda mais o valor de suas ações: um telefone celular.
Segundo a revista “Fortune”, apenas horas após uma reportagem ter afirmado nesta terça-feira (09) que o chamado Gphone poderia ser lançado em fevereiro de 2008, o Google anunciou a compra do Jaiku, uma empresa iniciante que oferece ferramentas de comunicação imediata pela web e para usuários de celulares. “O mundo do telefone celular tem muito maior alcance que a internet”, afirma Avi Greengart, analista da empresa de pesquisa Current Analysis. “O Google vê isso como o futuro”.
A entrada da empresa no mercado de celulares promete agitar a indústria de US$ 127 bilhões: para a companhia, os aparelhos deveriam ser gratuitos para os usuários e sem operadoras exclusivas, com os rendimentos sendo gerados a partir das propagandas. A jogada, apesar de ser bastante receptiva pelos usuários, não geraria uma boa relação com as operadoras telefônicas.
Além disso, o Gphone também pode ameaçar o iPhone, da Apple, como a nova estrela da indústria dos celulares. O Google e a Apple trabalharam próximos no passado, mas a novidade poderia testar esse relacionamento e forçar a Apple a tornar seu iPhone um aparelho mais aberto a modificações do que ele é atualmente.
Aplicações para telefones
Um porta-voz do Google não comentou os planos da empresa, mas não há dúvidas de que o gigante da internet tem planos ambiciosos para o mercado dos portáteis. A empresa se focou fortemente nos últimos anos em desenvolver serviços como o Gmail, vídeos, buscas e aplicações para mapas adaptados a telefones celulares.
“A chave para o Google é ter uma distribuição melhor”, afirma Greengart. “Eles já têm diversas de suas aplicações adaptadas para o uso em celulares, mas o problema é que os consumidores precisam fazer o download delas de forma independente, o que em muitos casos não é feito”.
É por isso que muitos estão especulando sobre o desenvolvimento de um aparelho próprio pelo Google. Para o analista Doug Anmuth, o telefone da empresa será “de baixo custo, simples e com um sistema operacional especialmente desenhado para aplicações na internet”. Ele também afirmou, em uma pesquisa, que o protótipo do Gphone já foi desenvolvido e que a empresa HTC, de Taiwan, será a responsável pela produção.
Uma mudança para a industria de hardware, com um desenvolvimento completamente diferente da industria dos softwares, poderia ser arriscada para o Google. Por essa razão, alguns observadores da indústria acreditam que a empresa não irá entrar no mercado de celulares. Para eles, a companhia irá lançar seu próprio sistema baseado no Linux para dar funções de mapeamento e busca aos celulares.
Fonte: G1
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Eu ja li uma matéria sobre o celular da google, parece ser legal