Empresa nos EUA desenvolveu asa retrátil para modelo híbrido. Desafio agora é criar motor que alterne funções facilmente e funcione com gasolina comum.
A história sugere que veículos híbridos de carro e avião serão um fracasso comercial por não atender bem a nenhum dos dois mercados. Um grupo de alunos do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, Estados Unidos), entretanto, acredita estar no rumo certo para superar este problema.
Fundada em 2006, a Terrafugia, empresa criada pela equipe, produziu recentemente a primeira asa dobrável para aeronaves esportivas leves -- consideradas pela Agência Federal de Aviação dos EUA mais fáceis de voar e portanto mais acessíveis que aviões privados regulares. A asa, entretanto, é apenas o primeiro passo para o veículo híbrido que a empresa planeja chamar de Transition.
“Ao entrar nisso, nós conhecíamos que nossos dois principais desafios de design para torná-lo prático seriam as asas e o trem motor”, disse Anna Mracek Dietrich, engenheira e chefe de operações da empresa.
Protótipos anteriores de aeronaves capazes de andar em rodovias eram equipadas com asas retiráveis manualmente. Mas para permitir uma transformação rápida de carro para avião sem atrair muita atenção, a equipe da Terrafugia criou um sistema que permite que o piloto ative as asas ao apertar um botão na cabine de comando.
Os pesquisadores abriram e fecharam as asas mais de 500 vezes -- o equivalente a de três a cinco anos de uso típico -- e ficaram mais do que contentes com a sua durabilidade. “Estamos testando o resto do primeiro veículo agora”, diz Dietrich. “Nosso cronograma para o primeiro vôo de teste é no fim de 2008, e até agora estamos no caminho certo”.
No ar e no chão
O desafio técnico agora é construir um motor que funcione tanto no ar quanto no chão e seja capaz de funcionar com a gasolina encontrada em qualquer posto. Para que essa transição entre os usos do motor seja suave, a equipe está desenvolvendo um mecanismo para transferir energia do propulsor para as rodas e ao contrário se necessário. A dificuldade aqui é que o sistema precisa ser simples, confiável e o mais leve possível -- uma preocupação constante da equipe.
O maior desafio não-técnico que a Terrafugia deve enfrentar é atender aos requerimentos regulatórios da Agência Federal de Aviação -- para a categoria, velocidade máxima de aproximadamente 222 km/h, capacidade para uma ou duas pessoas e um mecanismo de aterrissagem fixo, entre outros -- em conjunto com os da Administração Nacional de Segurança das Estradas e do Tráfego -- que exige os mesmos requerimentos que a um carro regular.
A empresa planeja construir e vender entre 50 e 200 Transitions por ano, provavelmente a partir de 2009, com foco nos 600 mil pilotos licenciados nos EUA como potenciais compradores. O híbrido será comparável em tamanho a um Cadillac Escalade, mas muito mais leve. A empresa planeja cobrar US$ 148 mil por veículo.
A história sugere que veículos híbridos de carro e avião serão um fracasso comercial por não atender bem a nenhum dos dois mercados. Um grupo de alunos do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, Estados Unidos), entretanto, acredita estar no rumo certo para superar este problema.
Fundada em 2006, a Terrafugia, empresa criada pela equipe, produziu recentemente a primeira asa dobrável para aeronaves esportivas leves -- consideradas pela Agência Federal de Aviação dos EUA mais fáceis de voar e portanto mais acessíveis que aviões privados regulares. A asa, entretanto, é apenas o primeiro passo para o veículo híbrido que a empresa planeja chamar de Transition.
“Ao entrar nisso, nós conhecíamos que nossos dois principais desafios de design para torná-lo prático seriam as asas e o trem motor”, disse Anna Mracek Dietrich, engenheira e chefe de operações da empresa.
Protótipos anteriores de aeronaves capazes de andar em rodovias eram equipadas com asas retiráveis manualmente. Mas para permitir uma transformação rápida de carro para avião sem atrair muita atenção, a equipe da Terrafugia criou um sistema que permite que o piloto ative as asas ao apertar um botão na cabine de comando.
Os pesquisadores abriram e fecharam as asas mais de 500 vezes -- o equivalente a de três a cinco anos de uso típico -- e ficaram mais do que contentes com a sua durabilidade. “Estamos testando o resto do primeiro veículo agora”, diz Dietrich. “Nosso cronograma para o primeiro vôo de teste é no fim de 2008, e até agora estamos no caminho certo”.
No ar e no chão
O desafio técnico agora é construir um motor que funcione tanto no ar quanto no chão e seja capaz de funcionar com a gasolina encontrada em qualquer posto. Para que essa transição entre os usos do motor seja suave, a equipe está desenvolvendo um mecanismo para transferir energia do propulsor para as rodas e ao contrário se necessário. A dificuldade aqui é que o sistema precisa ser simples, confiável e o mais leve possível -- uma preocupação constante da equipe.
O maior desafio não-técnico que a Terrafugia deve enfrentar é atender aos requerimentos regulatórios da Agência Federal de Aviação -- para a categoria, velocidade máxima de aproximadamente 222 km/h, capacidade para uma ou duas pessoas e um mecanismo de aterrissagem fixo, entre outros -- em conjunto com os da Administração Nacional de Segurança das Estradas e do Tráfego -- que exige os mesmos requerimentos que a um carro regular.
A empresa planeja construir e vender entre 50 e 200 Transitions por ano, provavelmente a partir de 2009, com foco nos 600 mil pilotos licenciados nos EUA como potenciais compradores. O híbrido será comparável em tamanho a um Cadillac Escalade, mas muito mais leve. A empresa planeja cobrar US$ 148 mil por veículo.
Fonte: G1
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